Condutância hidráulica e anatomia de vasos do xilema em amoreira-preta

Abstract

Objetivou-se com o presente estudo avaliar o potencial hídrico, condutância hidráulica e anatomia dos vasos do xilema na cultura da amoreira-preta, cultivar Tupy, durante os períodos do verão e outono de 2022. O material vegetal para a realização dos experimentos foi obtido a partir de plantas em um pomar comercial no município de Morro Redondo/RS. As avaliações referentes à condutância hidráulica e estudos anatômicos foram realizadas nos laboratórios de Fruticultura e Botânica da UFPel, Capão do Leão-RS. Também foram avaliados os seguintes parâmetros: percentual de perda da condutividade hidráulica (PLC), largura do xilema secundário (μm), número médio de vasos (mm^-²), diâmetro médio dos vasos (µm²), área média dos vasos (μm²) e condutância hidráulica teórica (Kh), baseados no diâmetro médio e densidade dos vasos do xilema. A partir dos resultados obtidos, durante as estações de verão e outono, conclui-se que, existe uma variação temporal da perda de condutância hidráulica medida pelo PLC e condutância hidráulica teórica. As características anatômicas dos cortes transversais apresentam diferenças entre a largura média do xilema secundário, assim como a densidade de vasos. Resultados obtidos, em relação às características dos vasos condutores do xilema, podem indicar uma relação importante com a eficiência do uso da água pela planta de amoreira-preta.