O estudante do ensino superior proativo de sua aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.55905/oelv21n8-060Keywords:
prática docente, protagonismo do aprendiz, técnicas de ensino, ensino superior, ensino-aprendizagemAbstract
As novas técnicas de ensino alinhadas às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), promovem um ambiente de transformação, no qual, estudantes e docentes constroem o conhecimento de maneira mútua e atualizada. O professor quando realiza a mediação das aprendizagens elabora o planejamento do processo de ensino-aprendizagem tendo como foco o protagonismo dos aprendizes, pois assim favorece adequação e a reflexão das suas práticas pedagógicas engajando os estudantes no alcance dos seus objetivos. Esta pesquisa é do tipo bibliográfica e objetivou compreender como o professor universitário pode tornar suas práticas docentes atrativas, repercutindo efetivamente em aprendizagens significativas para seus estudantes. Os achados da pesquisa revelam que o estudante deve se tornar proativo em sua aprendizagem e o professor aquele que se reinventa, buscando metodologias ativas que propiciem ao aluno uma aprendizagem efetiva e transformadora.
References
ALMEIDA, H. M. A didática no ensino superior: práticas e desafios. Revista Estação, Juiz de Fora, n. 14, 2015.
ARRUDA, E. P. Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. Revista de Educação a Distância, Minas Gerais, n. 1. v. 7, 2020. https://doi.org/10.53628/emrede.v7i1.621.
BARROS, D. País mal educado: porque se aprende tão pouco nas escolas brasileiras. Rio de Janeiro: Record, 2019.
BARTALO, L.; GUIMARÃES, S. É. R. Estratégias de estudo e aprendizagem de alunos universitários: um estudo exploratório. Informação e Informação, Londrina, n. 2, v. 13, p. 1 - 14, jul./dez 2008. DOI: 10.5433/1981-8920.2008v13n2p1
BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: Uma metodologia ativa de aprendizagem. LTC, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172017190129.
BOROCHOVICIUS, E.; TORTELLA, J. C. B. Aprendizaje Basado en Problemas: un método de enseñanza-aprendizaje y sus prácticas educativa. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 22, n. 83, p. 263-294, 2014. https://doi.org/10.1590/S0104-40362014000200002.
BRISOLLA, L. S.; ASSIS, R. M. O planejamento de ensino para além dos elementos estruturantes de um plano de aula. Rev. Espaço do Currículo, João Pessoa, n. especial, v.13, p. 956-966, dez. 2020. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.45583.
CAMARGO, F.; DAROS, T. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018. https://doi.org/10.13058/raep.2020.v21n2.1725.
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. São Paulo: Artes Médicas, 2002.
CHRISTENSEN, C.; HORN, M.; JOHNSON, C. Inovação na sala de aula: como a inovação disruptiva muda a forma de aprender. Porto Alegre: Bookman: 2012.
FABBRO, M. T.; SANTOS, L. P. S. Inovando na prática pedagógica com uma sala de aula invertida, atrativa e criativa na disciplina de físico-química experimental. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 1, p. 10302-10312, 2021. 10.34117/bjdv7n1-699.
FERRAZ, T. Conheça os métodos de ensino mais comuns nas escolas brasileiras. Infoescola, 2016. Disponível em: https://www.infoescola.com/noticias/conheca-os-metodos-de-ensino-mais-comuns-nas-escolas-brasileiras. Acesso em: 26 jan. 2022.
FREI, F. Aprendizagem baseada em problemas (ABP) aplicada ao ensino de estatística inferencial não paramétrica no Ensino Superior. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, n. 1, v. 11, p. 13-26, 2020. https://doi.org/10.26843/rencima.v11i1.1842.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
FREITAS, J. L. A.; VALLE, M. P.; PIN, V. V. Êxitos e desfechos no Ensino, Pesquisa e Extensão do curso de Pedagogia da FACELI durante a pandemia da Covid-19. Devir Educação, p. 161-182, 2021. https://doi.org/10.30905/rde.v0i0.404.
GOMES, V. T. S. et al. A pandemia da covid-19: repercussões do ensino remoto na formação médica. Rev. bras. educ. med. Brasília, n. 4, v. 44, n. 4, 2020. https://doi.org/10.1590/1981-5271v44.4-20200258.
GONÇALVES, E. H.; MARCO, F. F. As implicações metodológicas para a formação docente da abordagem de Tecnologias Digitais em um curso de Licenciatura em Matemática na modalidade a distância. Educação Matemática Pesquisa, n. 1, v. 22, 2020. http://dx.doi.org/10.23925/1983-3156.2020v22i1p558-583.
GUEDES, K. L.; ANDRADE, R. O. B.; NICOLINI, A. M. A avaliação de estudantes e professores de administração sobre a experiência com a aprendizagem baseada em problemas. Administração: Ensino e Pesquisa, v. 16, n. 1, p. 71-100, 2015. https://doi.org/10.13058/raep.2015.v16n1.201.
HUNG, W. The 9-step problem design process for problem-based learning: Application of the 3C3R model. Educational Research Review, v. 4, n. 2, p. 118-141, 2009. https://doi.org/10.1016/j.edurev.2008.12.001.
JUNIOR, E. B. L. et al. Análise documental como percurso metodológico na pesquisa qualitativa. Cadernos da FUCAMP, v. 20, n. 44, 2021.
LEAL, R.B. Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. Revista Iberoamericana de Educación, n. 3, v. 37, 2005. https://doi.org/10.35362/rie3732705.
LYCEUM. A educação agora é digital. Lyceum, 2018. Disponível em: https://www.lyceum.com.br/. Acesso em: 20 mar. 2022.
MALHEIROS, B. T. Didática geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
MERCADO, L. P. L. Metodologias de ensino com tecnologias da informação e comunicação no ensino jurídico. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas, v. 21, p. 263-299, 2016. https://doi.org/10.1590/S1414-40772016000100013.
MINHA BIBLIOTECA. Como fazer um plano de ensino: confira todos os passos. Minha biblioreca.com.br. 2021.
MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
MORORO, F. N. M. et al. Formação docente e o suporte da ferramenta google sala de aula: uma análise sob a perspectiva da didática profissional. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, n. 2, v. 14, p. 142-150, 2021. https://doi.org/10.17921/2176-5634.2021v14n2p142-150.
NAZÁRIO, A. A., et al. Sala de aula invertida: uma experiência com alunos veteranos no curso de engenharia agronômica. Laplage em Revista, v. 6, n. 1, p. 129-140, 2020.
NGANGA, C. S. N. Aceitação do uso de recursos tecnológicos pelos docentes de Pós-graduação em Contabilidade. Universidade Federal de Uberlândia, 2015.
NICODEM, M. F. M. et al. Metodologias Ativas: Processos E Percursos Desde Confúcio À Contemporaneidade. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019.
OLIVEIRA, E. S. et al. A educação a distância (EaD) e os novos caminhos da educação após a pandemia ocasionada pela Covid-19. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 7, p. 52860-52867, 2020a. http://dx.doi.org/10.34117/bjdv6n7-799
OLIVEIRA, F. V. et al. A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) articulada à formação inicial e continuada de professores de Química. Research, Society and Development, n. 8, v. 9, 2020b. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5642.
PENAFORTE, J. J. Dewey e as raízes filosóficas da aprendizagem baseada em problemas. In: Aprendizagem baseada em problemas: anatomia de uma abordagem educacional. Ceará: Hucitec, 2001.
RODRIGUES, A. L. A formação ativa de professores com integração pedagógica das tecnologias digitais. 2017. 375 f. Tese (Doutor em educação) – Universidade de Lisboa. Lisboa, 2017. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/28329. Acesso em: 15 fev. 2022.
RUIZ, V. M. Estratégias motivacionais: estudo exploratório com universitários de um curso noturno de Administração. Psicologia Escolar e Educacional, n. 2, v. 8, 2004. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-85572004000200005.
SAMUSSNE, L. B. et al. Fatores condicionantes para a tendência de uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ensino superior em Moçambique. Research, Society and Development, v. 10, n. 6, 2021. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16053.
SANDRONE, S. et al. Education research: flipped classroom in neurology: principles, practices, and perspectives. Neurology, n. 1, v. 93, p. e106-e111, 2019. https://doi.org/10.1212/wnl.0000000000007730.
SILVA, E. F. O planejamento no contexto escolar: pela qualificação do trabalho docente e discente. In: VILLAS BOAS, B. (Org.). Avaliação: interações com o trabalho pedagógico. Campinas: Papirus, p. 25-38, 2017.
SILVA, I. M.; LINS, W. C. B.; LEÃO, M. B. C. Avaliação da aplicação da metodologia aprendizagem baseada em problemas na disciplina de tecnologia da informação e comunicação no ensino de química. Educación química, n.3, v. 30, p. 64-78, 2019. http://dx.doi.org/10.22201/fq.18708404e.2019.3.68493.
SOUZA, C. S.; IGLESIAS, A. G.; PAZIN-FILHO, A. Estratégias inovadoras para métodos de ensino tradicionais – aspectos gerais. Medicina, n. 3, v. 47, n. 3, p. 284-292, 2014. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v47i3p284-292.
SOUZA, S. C.; DOURADO, L. Aprendizagem baseada em problemas (ABP): um método de aprendizagem inovador para o ensino educativo. Holos, v. 5, p. 182-200, 2015. https://doi.org/10.15628/holos.2015.2880.
SPUDEIT, D. Elaboração do plano de ensino e do plano de aula. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014.
SUN, J. C. Y.; WU, Y. T.; LEE, W. I. The effect of the flipped classroom approach to OpenCourseWare instruction on students’ self‐regulation. British Journal of Educational Technology, v. 48, n. 3, p. 713-729, 2017. https://doi.org/10.1111/bjet.12444
TIBA, I. Ensinar aprendendo: novos paradigmas na educação. 18. ed. rev. e atual. São Paulo: Integrare, 2006.
TORRES, P. L.; IRALA, E. A. F. Aprendizagem colaborativa. In: TORRES, P. L. (Org.). Algumas vias para entender o pensar e o agir. Curitiba: Senar, PR, 2007.
VALENTE, J. A. A espiral da espiral de aprendizagem: o processo de compreensão do papel das tecnologias de informação e comunicação na educação. 238 f. 2005. Tese (Livre Docência) – Universidade de Campinas, Campinas, SP: 2005. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000857072&fd=y. Acesso em: 15 fev. 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.