The intertwining of neoliberal and neoconservative forms of control over teaching work

Authors

  • Lucas Felicetti Rezende
  • Lívia Maria Fraga Vieira

DOI:

https://doi.org/10.55905/oelv21n9-171

Keywords:

neoliberalism, neoconservatism, teaching work, escola sem partido

Abstract

The present work intends to investigate to what extent neoliberal control over teaching work – and in a relational way, over society – opens space for the emergence of new forms of control of a conservative nature. In order to explore the proposed context of analysis, this study will take as its object the constitution, action and propositions of the Escola sem Partido movement. The methodology will be based on the analysis of theoretical contributions and collection of data and information about the Escola sem Partido movement, based on systematic investigations into its digital social networks.

References

APPLE, Michael. Official knowledge. New York: Routledge, 1993.

APPLE, Michael. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

APPLE, Michael. Educando à Direita: Mercados, Padrões, Deus e Desigualdade. São Paulo: Cortez, 2003.

APPLE, Michael. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2000.

APPLE, Michael. Produzindo diferença: neoliberalismo, neoconservadorismo e a política de reforma educacional. Linhas Críticas, Brasília, vol. 21, núm. 46, p. 606-644, 2015.

APPLE, Michael; OLIVER, Anita. Indo para a Direita: a Educação e a formação de movimentos conservadores. In: GENTILI, Pablo (Org.). Pedagogia da Exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 270-303.

BALL, Stephen. New states, new governance and new education policy. In: APPLE, Michael; BALL, Stephen; GANDIN, Luis (Ed.). The Routledge international handbook of the sociology of education. New York: Routledge, 2010. p. 155-166.

BALL, Stephen. Reformar escolas/reformar professores e os territórios da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 15, n. 2, p. 3-23, 2002.

BARROSO, J. O estado, a educação e a regulação das políticas públicas. Educ. Soc., Campinas, v. 26, n. 92, p. 725-751, Especial - Out. 2005.

BARROSO, João. La autonomía de las escuelas en el contexto de cambio de los modos de regulación de las políticas y de la acción educativa: el caso portugués. Revista de Educación, n. 333, p. 117-140, 2004.

BRASIL. Congresso. Câmara. Projeto de Lei 24 6, de 2019. Institui o “Programa Escola sem Partido”. Brasília, DF. 2019.

BRASIL. Congresso. Câmara. Projeto de Lei 867, de 2015. Inclui, entre as diretrizes e bases da educação nacional, o “Programa Escola sem Partido”. Brasília, DF. 2015.

BROWN, Wendy. American Nightmare: Neoliberalism, Neoconservatism, and DeDemocratization. Political Theory, vol. 34, n. 6, Dec, p. 690-714, 2006.

BROWN, Wendy. In the Ruins of Neoliberalism: The Rise of Antidemocratic Politics in the West. New York: Columbia University Press, 2019.

BROWN, Wendy. Undoing the Demos: Neoliberalism’s Stealth Revolution. New York: Zone Books, 2015.

DALE, Roger. Globalização e educação: demonstrando a existência de uma “cultura educacional mundial comum” ou localizando uma “agenda globalmente estruturada para a educação”? Educação & Sociedade, Campinas, vol. 25, n. 87, p. 423-460, 2004.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.

ESCOLA SEM PARTIDO. A liberdade de ensinar coexiste perfeitamente com os princípios e garantias constitucionais aplicáveis ao serviço educacional prestado pelo Estado por meio dos professores. O mesmo evidentemente não ocorre c a liberdade de expressão. Será que desenhando fica + fácil de entender?. 06 jan. 2020. Twitter: @escolasempartid. Disponível em: https://twitter.com/escolasempartid/status/1214360344132489220. Acesso em: 28 jan. 2020.

ESCOLA SEM PARTIDO. É aí que entram em cena os profissionais da militância e do aliciamento. Como bactérias oportunistas, eles se aproveitam dessa vulnerabilidade dos alunos, p/transformar todas as aulas em agradáveis “rodas de conversa”. O problema é que no PISA não tem roda de conversa.... 03 dez. 2019. Twitter: @escolasempartid. Disponível em: https://twitter.com/escolasempartid/status/1202027533144936448. Acesso em: 28 jan. 2020.

ESCOLA SEM PARTIDO. NÃO EXISTE LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO EXERCÍCIO DAATIVIDADE DOCENTE. 1 - Liberdade de expressão é o direito de dizer qualquer coisa sobre qualquer assunto, independentemente de censura ou licença. É a liberdade que se exerce nas redes sociais. 2 - Se o professor desfrutasse dessa liberdade em sala de aula, ele não seria obrigado a dar aula: poderia passar o tempo todo de todas as aulas falando qualquer coisa sobre qualquer assunto (religião, sexo, política, futebol, novela, gastronomia, vida privada etc.). 18 dez. 2018. Twitter: @escolasempartid. Disponível em: https://twitter.com/escolasempartid/status/1075098754905239552. Acesso em: 28 jan. 2020.

ESCOLA SEM PARTIDO. Quem somos. Escola sem Partido. [2020]. Disponível em: http://www.escolasempartido.org/quem-somos/. Acesso em: 19 out. 2019.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France ( 19 78- 19 79).Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

MACEDO, Elizabeth. As demandas conservadoras do movimento Escola Sem Partido e a Base Nacional Curricular Comum. Educação & Sociedade, Campinas, v. 38, nº. 139, p. 507-524, 2017.

MAROY, Cristian. Em direção a uma regulação pós-burocrática dos sistemas de ensino na Europa?. In: OLIVEIRA, Dalila; DUARTE, Adriana (Orgs.). Políticas públicas e educação: regulação e conhecimento. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011. p. 19-46.

MIGUEL, Luis Felipe. Da “doutrinação marxista” à “ideologia de gênero”: Escola Sem Partido e as leis da mordaça no parlamento brasileiro. Direito & Práxis, vol. 7, n. 3, p. 590-621, 2016.

NORMAND, Romuald. A modernização “eficaz” da profissão de professor confrontada às novas políticas de accountability. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 27, n. 53, p. 18-29, 2018.

NORMAND, Romuald. Mercado, performance, accountability. Duas décadas de retórica reacionária na educação. Revista Lusófona de Educação, n. 11, p. 49-76, 2008.

OLIVEIRA, Dalila. A Reestruturação do Trabalho Docente: precarização e flexibilização. Educação e Sociedade, Campinas - SP, v. 25, n.89, p. 1127-1144, 2004.

PAULINO, Carla. O impulso neoliberal e neoconservador na educação brasileira: a imagem do “professor doutrinador” e o projeto “Escola sem Partido”. Revista Educere Et Educare, v. 13, n. 28, 2018.

PENNA, Fernando. O Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola “Sem” Partido: Esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Laboratório de Políticas Públicas da UERJ, 2017.

PENNA, Fernando. O ódio aos professores. In: A ideologia do movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016.

ROMANCINI, Richard. “Vamos tirar a educação do vermelho”: o Escola Sem Partido nas redes digitais. E- compós, Brasília, v.21, n.1, 2018.

SILVA, José Maria. A fanática ditadura da educação. 2013. Disponível em: http://www.escolasempartido.org/artigos-e-videos/a-fanatica-ditadura-da-educacao/. Acesso em: 28 jan. 2020.

SILVA, Tadeu. A “nova” direita e as transformações na pedagogia da política e na política da pedagogia. In: GENTILI, Pablo; SILVA, Tadeu (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação. 15 ed. Petrópolis: Editora Vozes. 2015. p. 9-30.

XIMENES, Salomão. O que o Direito à Educação tem a dizer sobre “Escola sem Partido”. In: A ideologia do movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016.

Downloads

Published

2023-09-28

How to Cite

Rezende, L. F., & Vieira, L. M. F. (2023). The intertwining of neoliberal and neoconservative forms of control over teaching work. OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA, 21(9), 13672–13691. https://doi.org/10.55905/oelv21n9-171

Issue

Section

Articles