Índice de conicidade como preditor de doenças Cardiometabólicas em pessoas com risco de desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 em 10 anos
DOI:
https://doi.org/10.55905/oelv21n9-143Keywords:
doenças cardiometabólicas, índice de conicidade, fatores de riscoAbstract
As doenças cardiometabólicas apresentam fatores de alta morbidade, com adiposidade visceral predominante. Objetivos: analisar variáveis predominantes e determinar o índice de conicidade como fator de risco de doenças cardiometabólicas em pacientes com risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2, em 10 anos, atendidos pela Unidade Básica de Saúde do Bairro Martello, município de Caçador-SC. Métodos: estudo quantitativo realizado com 324 pacientes. O questionário Findrisc foi aplicado com um sociodemográfico. Foi realizado cálculo da relação cintura estatura e estabelecido o índice de conicidade dos participantes. A associação entre as variáveis foi através da Correlação de Pearson, com probabilidade de significância p<0,05 (idade (p<0,0001); estado civil (p=0,014); grau instrução (p=0,003); etnia (p=0,008); prática exercícios físicos (p=0,004); diagnóstico/uso medicamentos para HAS (p=0,008); peso (p<0,0001); IMC (p<0,0001); CC (p<0,0001); RCE (p<0,0001); escore Findrisc (p<0,0001) e da Regressão Múltipla Linear, com probabilidade de significância p<0,05 (faixa etária (p=0,0003); etnia (p=0,0141); prática exercícios físicos (p=0,0234); familiares com DM2 (p=0,0173) e escore Findrisc (p<0,0001). Na regressão múltipla linear obteve-se p<0,0001 em relação ao IMC, CC e RCE; escore Findrisc (p=0,0155). Conclusão: IC se mostrou eficaz quando avaliado concomitantemente ao uso do questionário Findrisc. Pacientes com escore elevado possuem maior IC, incidindo à predisposição de doenças cardiometabólicas.
References
ADAMI, D. M. DOS S. et al. Circunferência do pescoço e sua relação com indicadores antropométricos convencionais e não convencionais de risco cardiovascular e estado nutricional em idosos da comunidade. RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 16, n. 102, p. 461-473, 2022. Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2047. Acesso em: 01 mar. 2023.
AMARAL, F. A. et al. Qualidade de vida dos usuários do Programa Hiperdia de uma Unidade Básica de Saúde do município de Guarapuava/PR. Revista de Saúde Pública do Paraná, v. 18, n. 1, p. 64-71, 2017. Disponível em: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/346/pdf. Acesso em: 12 mar. 2023.
CONCEIÇÃO, A. L. O. et al. Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC) for use in Brazilian Portuguese: questionnaire validity study. São Paulo Medical Journal, v. 138, n.3, p. 244-252, 2020. Disponível em:https://www.scielo.br/j/spmj/a/BztqHmqCSdyWmD5pPQc3fgR/?format=pdf&lang=en. Acesso em: 20 nov. 2021.
COSTA, C. DOS S. et al. Consumption of ultra-processed foods and its association with sociodemographic factors in the adult population of the 27 Brazilian state capitals (2019). Revista de Saúde Pública, v. 55, n. Rev. Saúde Pública, 2021 55, p. 47, 2021. Disponivel em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/Vxw8tqZHMbWHDGm6Qb5KDWn/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 02 mar. 2023.
DA SILVA, A. D. et al. Estado nutricional, fatores de risco e comorbidades em adultos portadores de diabetes mellitus tipo 2. HU Revista, v. 46, p. 1-9, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28790. Acesso em: 27 fev. 2023.
DA SILVA, E. J.; ZANELLA, P. B. Políticas públicas de combate à obesidade infantil uma visão do Brasil e do mundo. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n.1, p.2416-2425, 2022. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/43745/pdf. Acesso em: 20 fev. 2023.
DE ASSUMPÇÃO, D. et al. Quais medidas antropométricas apresentam melhor desempenho para identificar excesso de peso em idosos?. Geriatr Gerontol Aging, v.15, p.1-9, 2021. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/pt_gga171221a02.pdf. Acesso em: 21 fev. 2023.
DE OLIVEIRA, C. B. C. et al. Obesidade e sobrepeso em colaboradores de um Centro Universitário em Fortaleza–Ceará-Brasil: há diferença entre os sexos?. Journal of Health & Biological Sciences, v. 9, n. 1, 2021. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/3825. Acesso em: 01 mar. 2023.
FERREIRA, D. L. et al. O efeito das equipes multiprofissionais em saúde no Brasil em atividades de cuidado com o diabetes. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 17, p. 1-7, 2018. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/91. Acesso em: 24 fev. 2023.
FERREIRA, P. C. et al. Utilização de serviços de urgência e emergência por complica-ções agudas da hipertensão e/ou diabetes. Escola Anna Nery, v. 25, n. 5, p. 1-9, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/JSrPNRBxKh3ksVgSqtVjrFz/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 01 mar. 2023.
FONTELA, P. C. et al. Estudo do índice de conicidade, índice de massa corporal e circunferência abdominal como preditores de doença arterial coronariana. Revista Portuguesa de Cardiologia, v. 36, n. 5, p. 357-364, 2017. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0870255117300185. Acesso em: 28 fev. 2023.
LIMA, C. G. et al. Circunferência da cintura ou abdominal? Uma revisão crítica dos referenciais metodológicos. Simbio-Logias, v. 4, n. 6, p. 108-131, 2011. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/133615. Acesso em: 18 dez. 2022.
MARINHO, N. B. P. et al. Risco para diabetes mellitus tipo 2 e fatores associados. Acta Paul Enfermagem, v.26, n.6, p. 569-574, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/3T68t9zwFD6KVZmK7JjdRYJ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 nov. 2022.
MARTINS, X. M. X.; OLIVEIRA, I. S; ANDRADE, E. M. C. F. Acompanhamento nutricional de um paciente com Diabetes Mellitus tipo 2: estudo de caso Nutritional monitoring of a patient with type 2 Diabetes Mellitus: case study. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 6, p. 47703-47711, 2022. Disponível em: https://scholar.archive.org/work/g3ior3o4d5ho7ig3pgqfhuehha/access/wayback/https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/download/49619/pdf. Acesso em: 01 mar. 2023.
MELLER, F. O. al. Desigualdades nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis: Vigitel, 2019. Cadernos de Saúde Pública, v. 38, p. 1-16, 2022. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2022.v38n6/e00273520/pt/. Acesso em: 02 mar. 2023.
MELO, I. R. M. et al. Ações educativas de saúde para prevenção de doenças e promoção do envelhecimento saudável. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 3, p. 26489-26498, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26418. Acesso em: 27 fev. 2023.
NASCIMENTO, K. P. do et al. Índice de Conicidade e Relação Cintura-Quadril na Avaliação do Risco Cardiovascular em Idosos. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 90, n. 20, p. 1-7, 2019. Disponível em: https://scholar.archive.org/work/qlxvjx2oafec3hs7xluc3mk5ca/access/wayback/https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/download/540/564. Acesso em: 15 fev. 2023.
NAVARRO, L. N. P. et al. Indicadores antropométricos de um novo evento cardiovascular não fatal: uma revisão sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 7, p. 1-17, 2022. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/10441/6281. Acesso em: 05 mar. 2023.
OLIVEIRA, R. P. et al. Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardio-metabólico em crianças e adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 3, p. 222-226, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/PD6cv7csvhKxVkzDGkDFhdL/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 28 fev. 2023.
OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde. Envelhecimento saudável. [Site institucional]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/envelhecimento-saudavel. Acesso em: 12 fev. 2023.
PITANGA, F. J. G.; LESSA, I. Associação entre índice de conicidade e hipertensão arterial sistólica em adultos na cidade de Salvador-BA. In: Resumos do XIV Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia. Salvador: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2002. p. 25.
PITANGA, F. J. G.; LESSA, I. Sensibilidade e especificidade do índice de conicidade como discriminador do risco coronariano de adultos em Salvador, Brasil. Revista Brasi-leira de Epidemiologia, v. 7, n. 3, p. 259–269, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/S9YjKJfDvBn6p6Hg3PfxkqG/?lang=pt#. Acesso em: 28 fev. 2023.
PITANGA, F. J. G.; LESSA, I. Razão cintura-estatura como discriminador do risco coronariano de adultos. Rev Assoc Med Bras., v.52, n.3, p. 157-161, 2006. Disponivel em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/G98ddhYv6xnk9WWzcTYMxDs/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 25 fev. 2023.
SALAROLI, L. B.; MARTINS, C. A. Índice de conicidade: um indicador antropomé-trico de obesidade abdominal. Journal of Human Growth and Development, v. 32, n. 3, p. 181, 2022. Disponível em: https://search.proquest.com/openview/91b2eeaa417e3f8e3a76f0fe797fcfb3/1?pq-origsite=gscholar&cbl=4986839. Acesso em: 15 fev. 2023.
SANTOS, A. N. M. et al.. Cardiometabolic diseases and active aging - polypharmacy in control. Revista Brasileira de Enfermagem, n. 2, v. 73, p. 1-9, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/dqtqpqnySCfzVqVJ5ZK4rqQ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 fev. 2023.
SANTOS, G. G. de S. et al. Evaluation of family guidance provided to users of a Basic Health Unit in the city of Lagarto. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. 1-18, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27786. Acesso em: 08 fev. 2023.
SOUSA, N. C. de et al. Índice de conicidade em pessoas com hipertensão arterial acompanhadas pela Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/PrhWfWkmJJjdsjxdqbpsPmd/abstract/?lang=pt. Acesso em: 26 fev. 2023.
UARTHE, B. M. et al. Avaliação do índice de conicidade como preditor de risco cardi-ometabólico e suas associações em pacientes adultos submetidos a atendimento ambula-torial no Sul do Brasil. Semina: Ciências biológicas e da saúde, v. 40, n. 2, p. 157-172, 2019. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/download/35001/26557/188183. Acesso em: 12 fev. 2023.
VALDEZ, R. et al. A new index of abdominal adiposity as na indicator of risk for car-diovascular disease. A cross-population study. International Journal Obesity Relat Metab Disord, v.17, n. 12, p. 727-734, 1993. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8384168/. Acesso em: 28 nov. 2022.
WHO – World Health Organization. Consultation on Obesity (1999: Geneva, Switzerland) & World Health Organization. (2000). Obesity : preventing and managing the global epidemic : report of a WHO consultation. World Health Organization, 2000. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/42330. Acesso em: 10 fev. 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.